JOÃO MEDEIROS DE ANDRADE, natural de Irerê-CE, antes povoado
de Saco de Orelhas e Ipiranga, no município de Pereiros-CE, nascido a 18 de
dezembro de 1897, filho de Valentim de Andrade e Dina de Souza Andrade. Perdeu
os pais no mesmo ano, quando tinha dois anos de idade. Com a morte dos pais falta
de condições da família, os filhos foram
entregues aos padrinhos para criar, As irmãs Maria e Ana, filhas do primeiro
casamento da mãe, já eram casadas e
criaram apenas, FRANCISCA que ficou
sobre a responsabilidade de Ana, Os outros quatro irmãos foram entregues aos
respectivos padrinhos, O padrinho de João Medeiros era Childerico Maia, do
Junco, que não pode criar por problemas de saúde da esposa. Seria pelo outro
tio Olívio de Souza, de Campo Grande, não foi possível por problema da esposa e
três filhos excepcionais que tinha. Chega as mãos do casal FRANCISCO RODRIGUES
DA SILVA e ANA RODRIGUES, conhecida por Naninha, sem filhos com bons recursos residentes
no sítio tigre, município de Portalegre, Chega lá com dois anos de idade,
Segundo seus escritos, uma criança maltratada, magra e fraca. Todas as vezes
que se referia a este casal como pais adotivos, fazia com muito carinho e muito
amor. Chamava a primeira Escola de Fonte devidos de ensinamentos e instruções.
Fez com o mestre Vicentino Honorato Barreto, no sítio Carrilho, município de
Portalegre para onde se deslocava andando a pé três léguas diária. Com seus
pais adotivo, morou em Pau dos Ferros, quando tinha dez anos de idade,
ajudando-os no comércio que tinham. Não foi fácil a adaptação, os pais não
gostavam da rua e sim do sítio, Frequentou escola do mestres Otaviano Ferreira
e Galdino de Carvalho e ingressou no Grupo Escolar JOAQUIM CORREIA. Com a
prática no comércio, seus pais abriram uma casa comercial em GANGORRA, povoado
que surgia com problemas boas pela construção de um açude. A seca de 1915
trazia transtornos para muitos, mas deixava um certo conforto no lugar pela
abundância do peixe e etc. Em 01 de maio de 1917, casou-se com AMÉLIA ALVES
ARNOUD, filha de Lindolfo Aurélio Arnoud e Francisca Brasiliana Arnoud, Ele
tinha 20 anos e ela 23. Ela era filha única, residente em Pombal, Estado da
Paraíba e em passeio em Pau dos Ferros conheceu João Medeiros. Depois o casal
passou a residir em Vitória, atual cidade de Marcelino Vieira, construindo família
com os seguintes filhos: FRANCISCO, ANTONIO, VICENTE, JOÃO JOSÉ, RAIMUNDO,
EVILÁSIA e Maria do Carmo. Foi o primeiro Agente telegráfico de Vitória, hoje
Marcelino Vieira, no ano de 1919. Além de funcionário público. Foi também farmacêutico
prático. Era conhecido como o médico da cidade, pela seriedade e competência
como trabalhava. Foi sub prefeito da Vila. Vice-prefeito, na administração do
prefeito Raimundo Carneiro do Nascimento, eleito em 3 de outubro de 1959, tomou
posse em 01 de janeiro de 1960 e esteve no cargo até 01 de janeiro de 1965. Sua
herança como farmacêutico, quem continuou foi seu filho VICENTE ARNOUD ANDRADE,
nascido a 13 de julho de 1928, dono da Farmácia Santa Terezinha, situada na Rua
Desembargador Licurgo Nunes, nº 103, na cidade de Marcelino. No que diz
respeito a política, seus filhos: VICENTE ARNOUD foi vice-prefeitio e vereador
em três mandatos: Evilásia Arnoud de Medeiros, nascida em 20 de setembro de
1924, foi uma das primeiras representantes do sexo feminino a representar os vieirenses
na câmara Municipal. Eleita em 15 de novembro de 1972.
Faleceu em 9 de maio de 1967 e sepultado No Cemitério Público
de Marcelino Vieira. É considerado base da família Medeiros na cidade de Marcelino
Vieira.
FONTE LIVRO MARCELINO VIEIRA, DE JOÃO BOSCO QUEIROZ FERNANDES
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